tag:blogger.com,1999:blog-3095334432763371612024-02-08T04:25:18.545-08:00Saúde MentalSaude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.comBlogger8125tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-82894271901395615332011-01-28T12:17:00.000-08:002011-01-28T12:20:47.646-08:00Falta de tratamento.<div class="MsoNormal" style="line-height: 9.75pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8.5pt; text-transform: uppercase;">RENATO BEOLCHI</span></b><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt; text-transform: uppercase;"><br />
</span></b><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8.5pt; text-transform: uppercase;">DIRETO DE PORTO ALEGRE<o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 9.75pt; margin-bottom: 5.0pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 8.5pt;"><b>Porto Alegre<o:p></o:p></b></span></div><table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; width: 70px;"><tbody>
<tr> <td style="padding: 0cm 0cm 0cm 0cm;" valign="top"></td> </tr>
</tbody></table><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b><br />
<br />
<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-outline-level: 2; vertical-align: baseline;"><b><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;">Uma pesquisa encomendada pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), e realizada pelo Ibope, aponta que cerca de 1,3 milhão dos brasileiros que sofrem de transtornos mentais graves não têm acesso a tratamento médico adequado. Os números foram apresentados nesta quarta, na abertura do 25º Congresso Brasileiro de Psiquiatria que acontece em Porto Alegre até a próxima sexta-feira.</span><span style="font-family: 'Times New Roman', serif; font-size: 18pt;"><o:p></o:p></span></b></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>Sérgio Andreoli, coordenador do Departamento de Epidemiologia da ABP foi o responsável pelo levantamento e alertou para o grande número de portadores de transtornos graves que não conseguem auxílio médico adequado. De acordo com Andreoli, doenças como esquizofrenia, transtorno bipolar e depressão severa são alguns dos principais problemas enfrentados por essas pessoas.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>O estudo apontou ainda que 9% da população brasileira - ou seja, 17 milhões de pessoas - sofre de algum distúrbio mental grave. Para Andreoli, esse número não foge à realidade mundial. "Os Estados Unidos, por exemplo, têm 7% da sua população nessa condição. Como nossa pesquisa tem uma margem de erro de dois pontos percentuais para cima ou para baixo, não estamos muito distantes da realidade."<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>A pesquisa do Ibope foi realizada entre os dias 13 e 18 de setembro e ouviu 2002 pessoas com mais de 16 anos em 142 municípios. O perfil mais recorrente, segundo o Ibope, é o homem de 41 anos, pertencente às classes D e E, morador da periferia e com baixa escolaridade.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>Andreoli e Josimar França, atual presidente da ABP, comentaram a incidência de problemas mentais graves entre as classes mais pobres. Para eles, uma das explicações possíveis seria a maior dificuldade que esse indivíduo tem em conseguir diagnóstico e tratamento eficientes.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>Mas Andreoli avalia ainda um outro lado. Citando uma pesquisa publicada pela revista <i><span style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-style: none; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-style: none; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-style: none; border-right-width: 1pt; border-top-color: windowtext; border-top-style: none; border-top-width: 1pt; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; padding-right: 0cm; padding-top: 0cm;">Science</span></i> em 1991, o médico afirma que uma corrente de psiquiatras acredita que os transtornos mentais graves podem limitar tanto a participação do indivíduo na sociedade, que ele acaba ficando mais pobre.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>Nesse caso a doença leva a pessoa a uma condição social mais baixa. Em transtornos mentais mais moderados o ambiente pode ser uma das causas do surgimento da doença.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>A pesquisa do Ibope procurou mapear também a procura dos portadores de doenças mentais graves por auxílio médico. Em levantamento parecido realizado em 2006, 72% dos doentes procuraram o Sistema Único de Saúde (SUS).<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>Este ano, no estudo do Ibope, o número caiu para 65%. Andreoli e França, entretanto, acreditam que a queda esteja relacionada ao aumento da procura por convênios médicos e pelo sistema privado de saúde.<o:p></o:p></b></span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 12.0pt; margin-bottom: 12.75pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 4.5pt; vertical-align: baseline;"><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 9pt;"><b>O presidente da ABP ainda falou sobre a atuação do governo nesse segmento da saúde. França elogiou as recentes reuniões com o Ministério da Saúde e o ministro José Gomes Temporão, mas alertou que o investimento ainda é baixo. "Em 2005, da verba total do ministério, apenas R$ 800 milhões foram destinados à Psiquiatria. É muito pouco ainda."<o:p></o:p></b></span></div><b><br />
</b><br />
<div class="MsoNormal"><b>A realidade das pessoas que sofrem com algum tipo de transtorno mental é precaria, e como a reportagem traz, milhares de pessoas estão sem tratamento, isso atinge não só uma pessoa mais uma familia toda, pois a doença mental é extremamente complexa.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>As familias que sofrem junto com doente, tambem necessicitam de acompanhamento é um processo que o sistema não esta preparado para atender.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 17px;">As </span><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 17px;">políticas públicas de saúde mental não condiz com a realidade do problemas que o país enfrenta.</span></b></div><div class="MsoNormal"><b>A pergunta que não quer calar: O que fazer para mudar a realidade do sistema de saúde brasileiro?<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Sinceramente eu preciso ter fé, ate mesmo porque pretendo trabalhar nele. A India ficou mais de dois mil anos sem ter grandes mudanças, espero que o Brasil não siga essa linha, no entanto acredito que vai levar mais algum tempo ate podermos dizer que o nosso sistema é eficaz.<o:p></o:p></b></div><div class="MsoNormal"><b>Eu não sei quem está mais falido, se é o sistema ou as pessoas que fazem parte dele.</b></div> <br />
<br />
Juliane Alves<br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span class="Apple-style-span" style="font-size: 15px; line-height: 17px;"><br />
</span></span>Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-67372079107964777642011-01-28T04:22:00.001-08:002011-01-28T08:29:47.024-08:00A Casa Dos Mortos<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/FLuZVLojKJw?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></strong></span></div><strong><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: black;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"></span></span></span></strong><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>A casa dos mortos, é o retrato da situação manicomial do nosso país, homens esquecidos nos manicômios judiciários por todos, governo, familia e sociedade são condenados por suas doenças mentais. </strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>O documentário nos mostra é que esses não possuem direito a tratamento a reabilitação social, seus destinos não vão além de recorrentes internações, prisões perpetuas ou quando a dor da invisibilidade não pode ser mais suportada é calada internamente através do suicídio.</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Você deve estar pensando como assim prisão perpetua? A Constituição do nosso país não permite, ou mudou alguma coisa?</strong></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: black;">Você esta certo a nossa Constituição Federal não mudou segundo o <span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">"Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:</span></span></span></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span></div><div style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">XLVII - não haverá penas:</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"> </span></span></span></strong></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 84, XIX;</strong></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>b) de caráter perpétuo;</strong></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>c) de trabalhos forçados;</strong></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>d) de banimento;</strong></span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><br />
</span><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>e) cruéis;</strong></span></div><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; line-height: 14px;"><strong></strong></span></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Só pode ter uma explicação esqueceram de acrescentar o inciso f) Prisão perpetua, salvo se for portador de doenças mentais é cometer qualquer tipo de infração.</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Eu poderia ficar, varias linhas ironizando as leis brasileiras, mais isso não muda a vida do Almerindo, portador de doença mental que aos dezesseis anos atirou uma pedra em um passante e roubou sua bicicleta, que em seguida foi recuperada. Me pergunto e se fosse no lugar do Almerindo um homem qualquer que não possui nenhum tipo de doença mental, acredito que um boletim de ocorrência seria preenchido e no máximo um serviço social prestado a comunidade.</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: black;"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">Há, mais o Almerindo é diferente ele foi encaminhado para um manicômio </span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;">judiciário</span><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"> e está la a mais de trinta anos, para ver se ele aprende a não roubar mais bicicletas, só pode ser por isso, sem nenhum tratamento, sem nenhum laço social , sem identidade, sem vida , porque agora ele decidiu ser outra pessoa ele quer ser o presidente dos Estados Unidos, para vocês verem que nem os ditos loucos querem ser presidente do Brasil. Porque o Almerindo como ele mesmo disse já morreu.</span></span></span></strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Mais como assim? Que Injustiça, onde está os direitos humanos ? Os Impostos? O Tratamento?</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Eu me pergunto onde está você e eu?</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Porque achar um culpado é muito fácil, agora admitir que nos somos responsáveis pela exclusão social, incluindo toda a ralé brasileira é difícil.</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Porque eles nem fazem parte do nosso cotidiano, quem vai se importar com um doente mental julgado delinquente, ou com morador de rua que provavelmente vai estar drogado e roubando por ai.</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; line-height: 14px;"><strong>Se nos não fazemos nada nem pelas crianças que morrem em milhares todos os dias.</strong></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Nos ocupamos o nosso tempo e esforço com educação ou trabalhos que são bem remunerados, enquanto quem faz o trabalho pesado nao é reconhecido e isso não faz parte da corrupção que vemos em nosso governo, isso diz respeito a comos nós vivemos e ao que damos real valor.</strong></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Pois investir 0,5% do PIB na ralé é suficiente, pois foi isso que ocorreu na Gestão do Atual Governo.</strong></span></span></span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"></span></span><span class="Apple-style-span"><span class="Apple-style-span" style="line-height: 14px;"><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong>Mais enquanto , você esta ai pensativo ou não, existem outros quatro mil e quinhetos Almerindos dentro da Casa Dos Mortos no nosso Brasil.</strong></span></span></span></div><span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<div style="text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<strong><span style="background-color: #eeeeee;"><span style="color: black;"> <em>Juliane Alves</em></span></span></strong></div><span style="background-color: #eeeeee; color: black; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><strong></strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span><br />
<span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;"><span style="background-color: #eeeeee;"><br />
<span style="color: black;"></span></span></div><span style="background-color: #eeeeee; color: black;"><strong></strong></span>Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-19228599909120050842011-01-27T04:10:00.000-08:002011-01-27T04:10:47.489-08:00O PAPEL DA FAMÍLIA NO TRATAMENTO DO DOENTE MENTAL<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">A todo o momento o ser humano é cobrado e influenciado pelo meio em que vive, é este meio também determina como ele deve agir, pensar e se comportar. Se ele fugir as normas sociais consequentemente será punido pela sociedade, com isso a todo o momento o ser humano é vigiado pela sociedade e por ele mesmo, sendo assim o nível de estresse ao qual ele é submetido todos os dias é alto e sair do “normal” para a “loucura” é um risco, porem nem mesmo na condição de doente mental o individuo se livra da cobrança e do julgamento social, e como não pode mais obedecer as regras sociais é excluído do convívio com a sociedade.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">O apoio familiar é muito importante na prevenção da doença mental e é ainda mais importante no tratamento, porém esse papel da família no tratamento do doente mental não é fácil, pois vários são os sentimentos que ela pode apresentar diante dessa situação, tais como culpa, preconceito e incapacidade. Alem do preconceito que o doente mental sofre da sociedade, ele também é submetido ao preconceito da família, pois esta muitas vezes se envergonha da sociedade por não ter conseguido formar um individuo saudável e preparado para cumprir com suas obrigações sociais.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Não é possível entender essas famílias nem tão pouco julgá-las, pois também são vítimas da sociedade assim como os doentes mentais, mas é possível reconhecer a importância dela na vida de qualquer ser humano.</span></div> JANETESaude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-61432375066751548432011-01-27T04:06:00.000-08:002011-01-27T04:06:03.555-08:00O DOENTE MENTAL NA SOCIEDADE<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Em diferentes momentos da história o doente mental foi visto das mais diversas formas. Na Grécia Antiga, por exemplo, a “loucura” era vista como algo positivo e o louco era um escolhido Divino. Já na Idade Media existe outra forma bem diferente de encarar o doente mental, nessa época a loucura é vista como algo negativo, e o doente mental passa a ser visto como problema para a sociedade. Porém nas duas épocas o doente mental é afastado do convívio social, no primeiro momento para separar o sagrado dos outros e no segundo momento para afastar o “estranho’’ dos “normais”. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Aos olhos da sociedade o doente mental nunca foi visto como igual ou normal, ele sempre foi encarado como um ser diferente, isso porque ele desobedece às regras sociais, e estas devem ser aceitas e cumpridas por todos, e quem não se enquadra nesse padrão social e excluído do convívio com a sociedade. </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Os primeiros hospitais psiquiátricos foram construídos não para oferece tratamento ao doente mente, mas para afastá-los da sociedade, para que isso fosse feito o argumento utilizado era que eles podiam oferecer riscos aos demais, ou seja, esta minoria teve que ser isolada para o “bem de todos”.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">De fato a doença mental requer tratamento, mas isso poderia ser feitos de uma forma mais humanizada. Com isso no período pós-guerra, os movimentos pela reforma psiquiátrica questionaram o modelo dos hospitais psiquiátricos e tentaram inserir o doente mental na sociedade. O doente mental pode ate estar preparado para ser inserido na sociedade, mas será que a sociedade está preparada para recebê-lo? </span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;">Será que ao inserir o doente mental na sociedade, tirando-os da margem da sociedade não vai fazer a sociedade se colocar a margem deles. E dessa forma a exclusão social se mantém só muda a maneira de fazer, como mudou os motivos em épocas passadas.</span></div><div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin: 0cm 0cm 10pt; text-align: justify;"><span style="font-family: 'Times New Roman','serif'; font-size: 12pt; line-height: 150%;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>O doente mental precisa ser reconhecido como igual, e respeitado por suas diferenças, pois todos os indivíduos possuem diferenças e são elas que tornam todos iguais.</span></div> JANETESaude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-19458353103984533382011-01-19T17:15:00.000-08:002011-01-19T17:15:38.886-08:00SOB O ESTIGMA DA LOUCURA<span style="font-family: Calibri;"> <div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">O CONFLITO FAMILIAR</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Muitos pacientes que chegam aos hospitais psiquiátricos para serem internados são acompanhados por familiares, desesperados por não saberem como lidar com a doença. Em alguns casos, os doentes representam de fato um risco para o cuidador ou tem comportamentos inaceitáveis. Muitas famílias são agredidas pelos doentes. Eles também podem ter atitudes perversas, como molestar crianças, abordar sexualmente a mãe, a irmã ou ter<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>comportamentos bizarros, como defecar em potes de café. Em alguns momentos a família, está completamente fragilizada, desgastada emocionalmente.Algumas, inclusive, querem abandonar seu parente. Deixam-no, no hospital e não vão visitá-lo. Se pudessem,levavam de volta para casa. Alguns até tentam, mas os hospitais logo reagem e mobilizam assistentes sociais e o ministério público para que intervenham e faça com que os responsáveis assumam o papel de cuidadores. para que esse paciente melhore, ele precisa de uma estrutura afetiva, de alguém que cuide, dê atenção,olhe nos olhos dele. Exatamente para evitar que família coloque sobre os médicos a responsabilidades de oferecer esse apoio emocional a quem está em tratamento, a clínica não fornece roupas ou material de higiene pessoal aos internos. É uma forma de obrigar as famílias a visitá-los e a se preocuparem com o bem-estar deles.</span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><span style="font-family: Arial;">Aluna: Graciele Lopes Pinto</span></div></span>Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-10249749022121372232011-01-19T17:04:00.000-08:002011-01-19T17:04:40.287-08:00ASSISTÊNCIA EM SAÚDE MENTAL.<div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">A psiquiatria traz ao longo da sua história alguns marcos que nortearam o atendimento ao doente mental, como por exemplo, a revolução de Pinel, a introdução dos psicofármacos, o uso da psicoterapia, o desenvolvimento dos recursos terapêuticos e de diagnóstico, entre outros. Atualmente estamos vivendo o período de mudanças ideológicas, estruturais e políticas nas ações de saúde mental, mais especificamente em relação à institucionalização da assistência. </span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Os movimentos precursores da Reforma Psiquiátrica brasileira, surgidos nos Estados Unidos e Europa a partir de meados do século XX, apontavam críticas ao atendimento dispensado aos portadores de doença mental, quando eram excluídos e segregados da sociedade, demandando ações com vistas a um atendimento mais humanizado, de forma a garantir sua dignidade, enquanto cidadão. </span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-weight: bold;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">No Brasil, depois de 12 anos tramitando no Congresso, foi aprovado por unanimidade no dia 12 de março de 2001, na Câmara de Deputados, o substitutivo do Projeto de lei (PL 3657/89) do deputado Paulo Delgado, que dispõe sobre a extinção dos manicômios, a implantação de serviços alternativos e regulamenta a internação psiquiátrica compulsória. Esta aprovação constitui um avanço histórico, culminado pelo empenho de uma série de segmentos sociais engajados no Movimento Nacional da Luta Antimanicomial, embora signifique que temos um longo caminho pela frente, a fim de incorporar as alterações decorrentes da lei nas ações de saúde relativas à área. </span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Sabemos também que a Organização Mundial da Saúde recomenda investir menos recursos aos hospitais psiquiátricos, voltando-se às estruturas comunitárias mais elásticas e contextualizadas, possibilitando-se intervir de maneira mais individual e humana (EVARISTO, 1998). </span></span></div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div style="margin: 0cm 0cm 0pt; text-indent: 35.45pt;"><span style="font-family: "Arial", "sans-serif"; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;">Aluna:Graciele Lopes Pinto<span style="mso-bidi-font-weight: bold;"> </span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;"><br />
</div>Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-83944618269734798322011-01-14T02:50:00.000-08:002011-01-14T02:52:51.060-08:00Integralidade nas politicas de saude mental<div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Abordaremos a integralidade no contexto do que chamamos de “os novos paradigmas da </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">atenção em saúde mental”. Ao discutir a integralidade, levando em conta o referencial acima </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">delineado, vamos trabalhar a natureza do cuidar e duas questões que obrigatoriamente </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">compõem essa natureza: oferta/seleção e inclusão/exclusão. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Iniciaremos exemplificando a prática usual a ser superada, pois nela a seleção é o critério </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">básico da oferta de programas: até há pouco tempo, para ser atendido no Instituto dos Cegos, </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">qualquer outra incapacidade adicional (por exemplo, ser portador de deficiência auditiva ou ser </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">paraplégico) era impeditivo de inclusão nos programas daquela instituição, pois para eles </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">existem o Instituto de Surdos e a ABBR. Se o paciente é psicótico e, além disso, está em </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">cadeira de rodas, conseqüentemente não tem possibilidade de acompanhar os diversos </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">programas existentes nos ambulatórios – em geral estes têm escadas ou não têm banheiros </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">adaptados, pois, afinal, é um serviço para psicóticos. Ou seja, a presença de várias deficiências </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">ou desvantagens torna o cliente não selecionável para o “programa” e ainda hoje o critério de </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">exclusão é o hegemônico, pois a premissa de política pública aplicada durante várias décadas </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">somente leva em conta “um” problema. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Essas práticas têm como base a forte determinação nosológica ou taxonômica das </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">intervenções em saúde, sobretudo a partir da influência norte-americana na formação dos </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">profissionais de saúde, o chamado modelo flexneriano, implantado a partir dos anos 40 do </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">século passado. Portanto,</span> seleção e exclusão caminham juntas. </div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><b>A saúde mental é o primeiro campo da medicina em que se trabalha intensiva e </b></span></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">obrigatoriamente</span> com a interdisciplinaridade e a intersetorialidade. Quando falarmos das </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>experiências inovadoras, esses dois conceitos estarão juntos. Para entendermos como </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>chegamos até este ponto, colocaremos uma sistematização, menos preocupados com o rigor </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>científico, mas com elementos conceituais e práticos que determinaram uma ou outra </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>organização dos serviços e suas conseqüentes formas de intervenção: </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Assistência Psiquiátrica – Modelos de Atenção </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Período Pressupostos Serviço </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Até os anos 70 Preventivismo Simplificado </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Especialização Hospícios </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Anos 70 – 80 Especialização Hospícios ou AMB </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Setorização Especializados </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Anos 80 – 90 Racionalidade Porta de entrada </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Regionalização Rede serviços regionais </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Hierarquização Referência / contra-referência</b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Intensidade </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>Anos 90 Território Responsáveis regionais</b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Diversificação Único / integral</b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> Complexidade Rede social Tendência no Inversão modelo PSF / PACS</b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b>ano 2000 Cidade saudável Sem serviço </b></div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><b> </b> Internação domiciliar </div></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Por essa sistematização, observa-se que as premissas às quais nos referimos, tais como </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">seleção e conseqüente exclusão, permeiam as políticas para a área de saúde mental, desde a </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">incorporação da loucura como objeto da medicina, ocorrida no século XVIII, até o início dos </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">anos 90.</div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"> E onde entra a questão da integralidade? Entram aqui questões de natureza ideológica e de </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">natureza técnica. A primeira diz respeito à condenação da segregação, por ferir direitos à </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">convivência e ao livre arbítrio, e a segunda, ao negar o isolamento como instrumento </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">terapêutico, paradigma essencial à sobrevivência do hospício. A negação do papel do isolamento, aliada à compreensão de que o que deve ser cuidado é o </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">indivíduo e seus problemas e não somente o seu diagnóstico, determinam um olhar “integral” </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">da situação. A pergunta que se segue é: que modelo adotar para atender à integralidade? </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">Temos acompanhado a formulação proposta por Benedetto Saraceno, diretor do Departamento </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">de Saúde Mental da OMS, segundo a qual ele insiste na necessidade de se superar a idéia de </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">modelos e trabalhar com premissas.A integralidade está implícita nos três indicadores propostos por ele, com destaque no menu de programas, onde assistência é apenas um dos itens obrigatórios de qualquer proposta </div></div><div style="margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; margin-right: 0px; margin-top: 0px; text-align: justify;"><div style="text-align: justify;">abrangente, cidadã e ética. </div></div><div style="text-align: justify;"><div style="text-align: justify;"><br />
</div></div>Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-309533443276337161.post-16563588442558536402011-01-11T08:58:00.000-08:002011-01-11T08:58:54.004-08:00Uma Tentativa de incluir- los na sociedade BrasileiraNa ânsia de transformar o Brasil em uma nação “desenvolvida” e “progressista”, psiquiatras, advogados e sociólogos, impregnados pelas idéias eugênicas em voga na Europa, identificaram na formação racial brasileira a causa do atraso do país e formularam propostas para a melhoria do povo brasileiro. Suas propostas incluiam tanto a higienização do espaço público:derrubada de cortiços, alargamento das avenidas, construção de vilas<br />
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operárias, quanto a disciplinarização das pessoas do povo incutindo valores como o trabalho e a moralidade sexual burguesa por exemplo. Aqueles / aquelas que foram identificados como “desviantes” receberam dos aparelhos do Estado, os tratamentos recomendados e reconhecidos como necessários: a internação era o mais utilizado deles.<br />
No bojo dos discursos eugênicos e civilizadores, em 1934 foi assinada por Vargas a primeira lei da República voltada para o tratamento dos “doentes mentais”, de acordo com esta lei, a família e o poder público tinham o direito de internar pessoas “loucas” ainda que sem o consentimento das mesmas. Tal arbitrariedade só seria combatida pela Lei 10.216 de 06∕04∕2001 , foram 67 anos de injustiças e violências de todos os tipos, violências que começaram a ganhar visibilidade na segunda metade dos anos 1980 com o processo de redemocratização da sociedade e do Estado brasileiros. Nestas quase sete décadas, a internação foi considerada a única medida capaz de conter as vítimas da “desrazão”. Os doze anos de tramitação (engavetamento?) da Lei 10.216 indicam não apenas interesses em conflito (por exemplo, hospitais conveniados ao SUS e indústria de psicofármicos) mas também o reconhecimento por parte da sociedade brasileira dos manicômios como instrumentos de disciplinarização, que incluem perversamente os∕as transgressores∕ transgressoras, e constroem seres e locais abjetos :<br />
“ Esta matriz excludente pela qual os sujeitos são formados exige, pois, a produção simultânea de um domínio de seres abjetos, aqueles que ainda não são “sujeitos”, mas que formam o exterior constitutivo relativamente ao domínio do sujeito. O abjeto designa aqui precisamente aquelas zonas “inóspitas” e “inabitáveis” da vida social, que são, não obstante, densamente povoadas por aqueles que não gozam do status de sujeito, mas cujo habitar sob o signo do “inabitável” é necessário para que o domínio do sujeito seja circunscrito.” (Butler,1999:155)<br />
Pensar as condições de vida e tratamento nos manicômios do Distrito Federal e região do Entorno, implica pensar o sistema manicomial no Brasil neste início de século. Quais são os entraves presentes no Sistema Único de Saúde (SUS) que levaram , em 18 de maio de 2006, a governadora do Distrito Federal a lançar um “projeto de política pública para a Saúde Mental no DF”, que prevê a reforma do Hospital São Vicente de Paula, o aumento do número de leitos, a criação de seis novos Centros de Atenção Psicossocial<br />
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(Caps) e de três a seis residências terapêuticas? Sintomática a declaração do secretário de Saúde do Distrito Federal: “Queremos resgatar a cidadania e promover a reintegração social dos pacientes”(itálicos meus)1. Ora, só é possível resgatar aquilo que se perdeu, ou que foi tomado por alguém, nesse sentido, é preciso identificar as condições que possibilitaram o seqüestro da cidadania dos internos e os equipamentos que supostamente permitirão sua “reintegração social”. Identificar os internos como “desintegrados” ou simplesmente “não-integrados” exige a elaboração e implementação de políticas públicas estratégicas, exige não ser aprisionado por uma rede discursiva que justifica a lentidão dos processos e a percepção das inúmeras questões que afligem esta população como não-prioritárias.<br />
Este projeto propõe realizar o cruzamento entre loucura, raça e gênero considerando as questões relacionadas a raça e ao gênero estruturantes da sociedade brasileira. Fundamental para a solidificação do Estado democrático de Direito no Brasil é a transformação dos olhares e práticas que cercam e definem as “populações abjetas”, inadmissível é assentir que estas populações permaneçam como instrumentos para a manutenção de práticas violentas, degradantes e desumanizantes que têm como cenário instituições de saúde públicas e conveniadas ao SUS.Saude Mentalhttp://www.blogger.com/profile/14418735263351395780noreply@blogger.com0