quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O DOENTE MENTAL NA SOCIEDADE

Em diferentes momentos da história o doente mental foi visto das mais diversas formas. Na Grécia Antiga, por exemplo, a “loucura” era vista como algo positivo e o louco era um escolhido Divino. Já na Idade Media existe outra forma bem diferente de encarar o doente mental, nessa época a loucura é vista como algo negativo, e o doente mental passa a ser visto como problema para a sociedade. Porém nas duas épocas o doente mental é afastado do convívio social, no primeiro momento para separar o sagrado dos outros e no segundo momento para afastar o “estranho’’ dos “normais”.
Aos olhos da sociedade o doente mental nunca foi visto como igual ou normal, ele sempre foi encarado como um ser diferente, isso porque ele desobedece às regras sociais, e estas devem ser aceitas e cumpridas por todos, e quem não se enquadra nesse padrão social e excluído do convívio com a sociedade.
Os primeiros hospitais psiquiátricos foram construídos não para oferece tratamento ao doente mente, mas para afastá-los da sociedade, para que isso fosse feito o argumento utilizado era que eles podiam oferecer riscos aos demais, ou seja, esta minoria teve que ser isolada para o “bem de todos”.
De fato a doença mental requer tratamento, mas isso poderia ser feitos de uma forma mais humanizada. Com isso no período pós-guerra, os movimentos pela reforma psiquiátrica questionaram o modelo dos hospitais psiquiátricos e tentaram inserir o doente mental na sociedade. O doente mental pode ate estar preparado para ser inserido na sociedade, mas será que a sociedade está preparada para recebê-lo?
Será que ao inserir o doente mental na sociedade, tirando-os da margem da sociedade não vai fazer a sociedade se colocar a margem deles. E dessa forma a exclusão social se mantém só muda a maneira de fazer, como mudou os motivos em épocas passadas.
 O doente mental precisa ser reconhecido como igual, e respeitado por suas diferenças, pois todos os indivíduos possuem diferenças e são elas que tornam todos iguais.
                                                                                                                                  JANETE

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